Em busca de entretenimento e distração muitos pais e filhos acabam se envolvendo no “mar” da tecnologia, esquecendo o quanto a simplicidade e o contato com a realidade é muito mais prazeroso e unificador.
Horas e horas na frente de um computador, tablete ou celular não se iguala a um riso solto após uma palhaçada, ao frio na barriga a cada salto ou equilíbrio, a beleza do contorcionismo, a delicadeza e a coragem nas alturas, a curiosidade da magia e a adrenalina das motos voadoras, aonde encontrar esse conjunto de sentimentos que renova e da vida? Em uma tenda com algumas cadeiras eis aqui o Circo que toca tantas vidas.
Uma cultura que existe no Brasil desde o século XIX não pode morrer no século XXI quando o mundo mais clama pelo contato “físico” e pelo amor ao próximo, estar em um espetáculo nos faz vivenciar a alguns metros tantas emoções que uma tela de diferenciadas polegadas não proporciona.
As cores, o inusitado fazem os olhos brilharem, e quando se acha que acabou sempre existe mais surpresas, então vamos prestigiar os grandes e os pequenos circos, vamos respeitar e aplaudir de pé quem os mantém vivo, pois em um mundo que se vive tão isoladamente, reunir milhares de pessoas com proposito de adicionar energias boas é um trabalho que merece todo o apoio e consideração. Não deixe o circo morrer, o encanto não pode parar! Por Ligia Paolini
Texto enviado por Ligia Paolini.
“Não chores porque o espetáculo terminou, sorria porque o espetáculo da vida aconteceu.”